Daniel, professor de uma universidade islâmica, se converteu ao cristianismo e por isso foi preso e torturado por extremistas. Um homem culto, estudioso, que era bem sucedido no país e que perdeu tudo para fazer missões.
“Ele era proprietário de um supermercado o que possibilitava dar a sua família uma vida de muito conforto. Ele também era professor e foi justamente por seus estudos e discussões em sala de aula sobre o alcorão e sua doutrina que várias dúvidas foram se formando em seu coração, especialmente as relacionadas ao Senhor Jesus”, contou João, um missionário que conhecera o Professor.
Daniel se questionava por que os cristãos, judeus e muçulmanos não reconhecem a Abraão como patriarca, porque os judeus não se tornaram cristãos, e os cristãos não se tornaram muçulmanos. “Angustiado, ele procurou seu líder para dialogar sobre seus questionamentos e sobre aquilo que Deus vinha lhe revelando. Porém a reação do líder da mesquita ao ouvir suas argumentações foi de ódio e incompreensão”, contou João.
Daniel foi denunciado ao governo, com isso foi preso e condenado a um ano e seis meses de prisão, além de 600 chibatadas em público. O missionário também teve todos os seus bens confiscados, como supermercado, casa, seis automóveis, entre outros. Sua esposa e filhos tiveram de morar de favor com familiares.
Durante o ‘castigo’ por pregar a palavra de Deus, Daniel só pensava no quanto Jesus havia sofrido por ele, e quê o que ele estava passando não era nem a metade do que Jesus passou na cruz por toda a humanidade. “Quero estar onde Deus quer”, declarou Daniel.