A missionária Alice Green, hoje com 100 anos de idade, ainda se lembra do dia em que chegou a Savoonga uma cidade no Alasca. Ela chegou à ilha em um avião militar anfíbio para trabalhar como missionário presbiteriana, depois de uma viagem de um mês, e até hoje lembra com detalhes do lugar, e a população que sempre amou.
Ela esteve presente durante a segunda guerra mundial, e conta como foi o final deste grande marco. ”Os homens da Guarda Territorial do Alasca – bem disciplinados – foram até a escola e dispararam suas armas para o alto em um gesto de comemoração. Então a vila compartilhou bolinhos de maçã entre soldados e moradores para celebrar o tempo de paz”.
No local de um dos únicos cultos realizados na cidade, um incêndio repentino acabou destruindo, o que também servia como uma das únicas escolas da Ilha.
Alice Green pregou em funerais, deu aulas para crianças, viajou de trenó e barco para evangelizar as aldeias daquela região. mais de 250 pessoas estavam presentes em todos os cultos, e rapidamente a palavra de Deus ficou conhecida por todos.
“Nós a moldamos e ela nos moldou. Ambos os caminhos. Ela era parte de nós. Não havia discriminação cores, raças. Porque seu coração estava no lugar certo. Ela não era aquele tipo de missionários típicos dos quais ouvíamos falar. Ela nos ensinou sobre Deus, o Espírito Santo e sobre Jesus, que é amoroso e compreensivo”, disse Alowa, uma das discípulas de Alice.
Hoje, o ministério de Alice Green é um dos mais conhecidos do mundo.