Darryl Foster cresceu em uma família evangélica no Texas, nos Estados Unidos. Embora tenha sido cercado pelo ensino da Palavra de Deus, ele sabia que desde cedo havia algo errado em sua vida.
“Eu tinha essa estranha atração por outros meninos, dentro de mim eu sabia que era errado, mas eu não sabia o que fazer sobre isso”.
A partir dos 13 anos de idade, o pastor sofreu abuso sexual por um rapaz mais velho de dentro de sua igreja.
Muitas vezes, ele buscou a Deus para encontrar respostas. “Eu ia muito à igreja”, Darryl conta. “Gostava de jejuar, sempre orava, estava no altar. Eu fiz quase tudo que eu podia fazer, tudo o que as pessoas na igreja falavam que poderiam me deixar bem com Deus”.
“Eu estava no meio desse ambiente pentecostal, de santidade, de liberdade no espírito, tudo isso, mas parecia que eu estava sozinho”, revelou.
Mas não sentia Deus em sua vida, nem a fé que seus pais tanto falavam.
Ele decidiu contar para liderança da sua igreja, e para sua surpresa eles o rejeitaram, Darryl se entregou ao estilo de vida gay. “Eu decidi que não iria mais tentar ser o que eu achava que Deus queria que eu fosse. Eu decidi que seria um homossexual”.
Até que em um certo dia, depois de assistir a um filme sobre a crucificação de Jesus, Darryl diz que ouviu Deus falar com ele: “Eu fiz tudo isso só por você”. Nesse instante, seus olhos encheram de lágrimas.
“Naquele momento eu percebi que era Jesus”, ele lembra. “Eu decidi que eu iria pedir a Deus que me perdoasse. Eu me ajoelhei diante de Deus e comecei a perguntar como Ele poderia me amar sabendo de tudo o que eu fiz”.
“Eu não sei quanto tempo eu fiquei ajoelhado, mas quando me levantei eu era um novo homem. Eu era uma nova criação. Todas as coisas antigas passaram e minha vida se tornou nova naquele dia”, declarou.
Anos mais tarde, Darryl se tornou pastor e em 1992 fundou o ministério Witness Freedom, que ajuda homens e mulheres que estão aprisionadas pela homossexualidade.