Já faz 10 anos desde que Mel Gibson passou a trabalhar do atrás das câmeras para dirigir seu filme mais recente. Depois de manter relativamente ‘em baixa’ nos últimos anos, Gibson foi recebido de volta em Hollywood, agora com uma indicação ao Oscar.
Apesar do gigantesco sucesso de bilheteria do filme “Paixão de Cristo”, Há 21 anos Gibson não ganha a premiação. Seus últimos dois Oscars foram conquistados por sua direção e produção de “Coração Valente”.
Agora, a história do soldado cristão Desmond Doss, contada no longa “Hacksaw Ridge” (“Até o Último Homem”) pode conceder ao diretor um novo Oscar. Este filme tem um significado forte para Gibson, pois se desenvolveu de forma lenta, desde sua primeira proposta até que finalmente ele tomasse a decisãoi de produzí-lo. Os produtores abordaram Gibson durante 10 anos. O produtores abordaram Gibson três vezes ao longo de um período de 10 anos para fazer o filme.
“Quando eu estava lendo o roteiro, quero dizer, ele meio que dá um passo para cima, te dá um tapa na cara e diz: ‘Ei, me dirija!”, contou Gibson.
“Então, eu não sei, ele correspondeu a tudo o que eu queria. Eu estava lendo e fiquei como: ‘sim, sim, oh sim, sim’. Então eu comecei a chorar nas páginas e isso me pegou. Eu imaginei: ‘se ele pode fazer isso comigo, e eu sou muito insensível, eu poderia talvez contar a história e sentir as mesmas coisas”, continuou ele.
Gibson disse que ele produziu “Hacksaw Ridge” como um filme independente sem o luxo de um orçamento enorme, mas recebeu a ajuda de outro país.
“A Austrália vem para a festa”, disse Gibson. “Quero dizer, eles disseram: ‘Venha para cá, nós faremos tudo aqui’. É um filme completamente australiano, você usa os elementos e o governo, o conselho de cinema australiano e tudo nos ajudou muito, de modo que conseguimos muito sem ter muito”.
