Por causa da grave condição do bebê, Rosa Perez foi incentivada pelos médicos a abortar a criança, até mesmo o marido de Rosa tentou convencer a mulher a cometer o aborto porque o bebê poderia nascer sem nariz, queixo e com a ausência de alguns órgãos internos.
Rosa rejeitou todas as orientações e escolheu manter seu bebê, independentemente das consequências. “O diagnóstico de um médico não se compara ao amor e calor de um pai”, disse ela.
“Deus tem a última palavra. Vale a pena manter o bebê até que Deus decida levar seu bebê”, Rosa acrescentou.
Sua filha nasceu em 2011, na Califórnia, EUA, mas sem as pernas e com outras deficiências. Seu nome é Milagros, a menina passou por uma série de cirurgias, mas sobreviveu a todos os procedimentos.
Apesar de sua deficiência física, Milagros é cheia de alegria. Ela concluiu o jardim de infância e irá começar seus estudos ainda este ano. “Eu a aceitei como ela é”, disse Rosa.
Rosa encontrou apoio dos voluntários da campanha “40 Dias Pela Vida”, que realiza vigílias com o propósito de orar pelas mães que pretendem abortar.
Rosa admite que cuidar de Milagros apresenta muitos desafios para sua família. “Não é fácil”, ela confessa.
Mas a inspiração que Milagros traz às pessoas a sua volta sempre trás forças. “Só de pensar nisso, me encho de alegria. Ela sempre me emociona. Quando eu vejo ela cheia de vida, eu penso: ‘Valeu a pena’”, diz a mãe.
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