A parada na capital Teerã é realizada a muitos anos, só que neste ano, o evento coincidiu com o encerramento do Ramadã, mês mais sagrado do ano para os islâmicos. Além dos tradicionais cantos de guerra, pedindo “Morte a Israel”, foi declarado que destruir o Estado judeu é “a principal prioridade do mundo muçulmano”.
Em sinal de protesto, várias bandeiras Israelenses e Americanas, foram queimadas. Também havia muitas bandeiras da Palestina e palavras de ordem pedindo “Palestina Livre”.
Os líderes iranianos que participaram dos comícios também pediram a união entre grupos pró-palestinos contra o governo israelense.
Milhares de pessoas foram às ruas, e puderam ver o desfiles da Guarda Revolucionária do Irã, que fez a exibição de três mísseis balísticos de superfície a superfície, incluindo o Zolfaghar, usado recentemente para bombardear a Síria, a mais de 600 quilômetros e distância, além do míssil presente foi o Ghadr, capaz de atingir um raio de 2.000 quilômetros, que poderia alcançar as bases do EUA na região e chegar até Israel.
Durante seu discurso, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que Israel apoia “terroristas na região”. Já o parlamentar Ali Larijani, chamou Israel de “mãe do terrorismo” e que em todo o século 20, “não houve nenhum evento mais ameaçador do que estabelecer o regime sionista”.