O decreto de emergência, instaurado pela Prefeitura de Manaus em decorrência da cheia histórica recorde ocorrida neste ano, terminou nesta terça-feira, 3/8. Durante os 90 dias de vigência, o Comitê Especial de Enfrentamento das Cheias Fluviais do Município esteve atuando para minimizar os danos causados pela subida dos rios, que atingiu a cota de 30,2 metros.
O Decreto nº 5.078/2021 entrou em vigência no dia 6 de maio e teve o prazo de 90 dias, período em que o rio Negro esteve em cota de inundação e inundação severa. Na última sexta-feira, 30/7, a cota atingiu 28,96 metros, saindo de inundação severa.
“Nós iniciamos a gestão do prefeito David Almeida com a missão de direcionar grande parte dos esforços à cheia anual e, durante os boletins do CPRM, foi anunciado que teríamos uma cheia histórica acima dos 29 metros. Com isso, foi criado o comitê especial para o enfrentamento da cheia, onde iniciamos os trabalhos em conjunto para atender à população manauara, tanto da capital quanto da zona rural, e nesse processo foram quase quatro mil famílias atendidas pela Prefeitura de Manaus”, enfatizou o secretário municipal Chefe da Casa Militar, tenente William Dias.
Durante o período de ação de enfrentamento da cheia, 21 bairros foram atingidos, afetando aproximadamente quatro mil famílias. A Casa Militar, por meio da Defesa Civil, construiu aproximadamente 13 mil metros de pontes, dentre elas, as de estruturas metálicas, que ficaram na parte central de Manaus, visando a preservação da característica do centro histórico.
Ações pós-cheia
A Casa Militar, por meio da Defesa Civil, em parceria com a concessionária de água da capital, tem promovido ações de sanitização nas ruas, que foram atingidas pela cheia do rio Negro, começando pela área central, devido ao fluxo comercial. As ações visam a diminuição de proliferação de doenças, criadouro de roedores e animais peçonhentos, bem como a limpeza das ruas e poda das árvores.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) irá atuar com a operação tapa-buracos e recapeamento nas ruas, que foram danificadas pela inundação.
Fonte:
Texto – Sheyévena Nascimento / Casa Militar
Fotos – Márcio Melo / Arquivo Seminf