Segundo a organização China Aid, mais de 80 cristãos foram presos em casa subterrâneas na região de Xinjiang. Outros seis foram detidos nos dias que antecederam o feriado do Ano Novo Chinês, no dia 28 de janeiro, o governo chinês realizou incursões em várias igrejas domésticas afiliadas à denominação Fancheng Fellowship, que é composta mais de 10 milhões de membros. As incursões foram conduzidas nas cidades de Urumqi, Kuytun e nos condados de Shawan.
Foi alegado que os cristãos foram presos acusados de “se engajar em atividades religiosas dentro de locais não religiosos.” No entanto os cristãos estão sendo presos por se recusarem em se juntar à igreja controlada pelo governo. As autoridades chinesas se intensificam também em medidas para reprimir atividades que levam o evangelismo. Em fevereiro, o governo Chinês deportou cerca de 32 missionários cristãos da Coréia do Sul.
Nas ultimas semanas a China sentenciou cinco cristãos por comercializarem o que o governo considera “livros cristãos devocionais proibidos”. Dentre os detidos, os pastores Li Dongzshe e Piao Shunnan sete anos, Zhao Chunxia e Li Yuan recebram cinco anos, e Shi Jinyan foi condenado a três anos, informou a China Aid.
A organização Portas Abertas classifica a China como o 39º país que mais persegue cristãos no mundo, segundo o ranking de 2017.
