Maioria dos pastores não disciplina membros por “comportamento pecaminoso”

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Um novo estudo, realizado pela Lifeway Research, revelou que a maioria dos pastores norte-americanos não disciplina os membros da igreja que tiveram reconhecido “comportamento pecaminoso”, em especial após denúncias envolvendo atos sexuais.

O levantamento, que entrevistou 1000 líderes evangélicos, revelou que 55% dos pastores admitem que “nenhum membro foi disciplinado formalmente desde que assumi como pastor nem antes, até onde sei”.

Isso mostra um distanciamento de postura conhecida no passado, onde tanto a disciplina quanto a exclusão de membros eram norma. O conceito, estabelecido no Novo Testamento, fazia parte da doutrina da maioria das denominações até algumas décadas atrás.

Apenas 3% dos pastores disseram que um membro da igreja foi repreendido no último mês, enquanto 5% disseram que sua igreja puniu um membro nos últimos seis meses.

Ao mesmo tempo, 8% relatam terem membros disciplinados no ano passado e 5% disseram que um ou mais membros haviam sido punidos nos últimos dois anos. Já 21% dos pastores disseram que disciplinaram alguém nos últimos três anos e apenas 2% disseram que não sabiam a resposta para essa pergunta.

A pesquisa conduzida pela LifeWay foi realizada por telefone e tem uma margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Não é tão fácil ser excluído

“Esse é um dos tópicos sobre os quais as igrejas raramente falam hoje em dia”, disse Scott McConnell, diretor-executivo da LifeWay Research.

No levantamento, apenas 18% dos pastores disseram que suas igrejas “não possuem políticas oficiais para disciplinar os membros”. Mas a maioria reconhece que as diretrizes nem sempre são seguidas quando existe alguma “fundada suspeita ou acusação formal” de comportamento considerado pecaminoso.

Um novo estudo, realizado pela Lifeway Research, revelou que a maioria dos pastores norte-americanos não disciplina os membros da igreja que tiveram reconhecido “comportamento pecaminoso”, em especial após denúncias envolvendo atos sexuais.

O levantamento, que entrevistou 1000 líderes evangélicos, revelou que 55% dos pastores admitem que “nenhum membro foi disciplinado formalmente desde que assumi como pastor nem antes, até onde sei”.

Isso mostra um distanciamento de postura conhecida no passado, onde tanto a disciplina quanto a exclusão de membros eram norma. O conceito, estabelecido no Novo Testamento, fazia parte da doutrina da maioria das denominações até algumas décadas atrás.

Apenas 3% dos pastores disseram que um membro da igreja foi repreendido no último mês, enquanto 5% disseram que sua igreja puniu um membro nos últimos seis meses.

Ao mesmo tempo, 8% relatam terem membros disciplinados no ano passado e 5% disseram que um ou mais membros haviam sido punidos nos últimos dois anos. Já 21% dos pastores disseram que disciplinaram alguém nos últimos três anos e apenas 2% disseram que não sabiam a resposta para essa pergunta.

A pesquisa conduzida pela LifeWay foi realizada por telefone e tem uma margem de erro de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Não é tão fácil ser excluído

“Esse é um dos tópicos sobre os quais as igrejas raramente falam hoje em dia”, disse Scott McConnell, diretor-executivo da LifeWay Research.

No levantamento, apenas 18% dos pastores disseram que suas igrejas “não possuem políticas oficiais para disciplinar os membros”. Mas a maioria reconhece que as diretrizes nem sempre são seguidas quando existe alguma “fundada suspeita ou acusação formal” de comportamento considerado pecaminoso.

A pesquisa mostrou que os pastores de igrejas que têm 100 ou mais membros eram mais propensos a disciplinar que pastores de igrejas com membresia entre 50 e 99 (20% e 13%, respectivamente).

Sessenta e cinco por cento dos pastores de igrejas que têm menos de 50 membros disseram que nenhum membro havia sido disciplinado enquanto ele era o pastor ou mesmo antes de ele assumir.

Em igrejas entre 100 e 249, o percentual de disciplina é de 48 %. Em templos com mais de 250 o índice é de 38%.

Outro aspecto destacado é que o índice dos pastores de igrejas mais liberais (11%) era menor que em igrejas que defendem uma teologia mais tradicional (19%).

De acordo com os dados levantados, 29% dos pastores pentecostais, 23% dos pastores do movimento holiness e 19% dos pastores batistas disseram que suas igrejas disciplinaram membros no último ano. Apenas 4% dos pastores metodistas e 9% dos pastores presbiterianos disseram o mesmo.

“Há uma grande burocracia envolvida nas igrejas”, disse McConnell. “Parece que não é tão fácil ser excluído de uma igreja atualmente”.

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