Uma criança identificada como trans conseguiu tirar o RG com o nome de nascimento e o nome social. O caso, que aconteceu no dia 15 de janeiro, foi comemorado pela mãe da criança de 9 anos com foto publicada na internet.
A família, que mora em Jundiaí, interior de São Paulo, fez a retirada do documento no Poupatempo, que desde agosto de 2019 passaram a entregar um novo modelo de RG, que permite a inclusão de documentos e do nome social, que não a necessidade de alteração no registro civil.
Segundo a publicação da mãe, a menina trans comemorou a conquista do RG e posou em uma foto com a atendente. No texto publicado nas redes sociais, a mãe pede respeito e que apoiem a causa.
“A cara de felicidade de quem tem seu direito reconhecido. A menina com seu primeiro RG e com nome social. Esse sorriso. Só respeita, respeita as crianças trans! Acolham, apoiem. É tão simples!!! Facilitem sua infância e juventude!”, escreveu.
Alertas sobre transexualidade infantil
Nos EUA, uma educadora lançou recentemente um livro para ajudar as crianças a aceitarem o corpo com o qual nasceram.
Rachel Rooney, que é professora treinada em necessidades especiais, escreveu “Meu corpo sou eu!” para combater a recente “explosão” de livros promovendo uma ideologia radical de gênero.
Associação Americana de Psicologia (APA) endossou um trabalho em que alertar que as crianças não devem ser encorajadas a “fazer a transição” para o sexo oposto.
O ex-transgênero, escritor e colunista do jornal americano ‘Daily Signal’, Walt Heyer destacou que apesar dessas verdades expostas recentemente pela psicóloga Laura Haynes, a sociedade tem sido enganada por distorções sobre o assunto.
“Fomos enganados por afirmações distorcidas em contrário dos defensores da mudança de sexo, que insistem que a ciência está resolvida”, afirmou. “Eles dizem que ‘as pessoas que se identificam como sendo do sexo oposto nunca mudam de ideia, a identidade entre sexos é fixa e quanto mais cedo a criança, adolescente ou adulto for afirmado como o sexo oposto e fizer a transição, melhor ele ou ela estarão”.
Abusos
A psicóloga Marisa Lobo diz que há muitos casos pelo mundo de “pais” que forçam um gênero contrário em seus filhos por não concordar com o seu sexo de nascimento. “Pais que apenas porque veem o menino brincar de boneca ou ter preferência por cor usada por outro sexo, já tacha a criança de transgênero”, explica.
“Estes dias uma mãe disse que sua menina gostava de futebol e chuteira e já achou que sua filha era trans. Também existem professores que forçam brincadeiras comuns do gênero feminino, por exemplo, em menino, somente por militância. Uma desinformação absurda, quase uma histeria”, afirma.
Marisa diz que “é abusivo o que tem acontecido em algumas escolas, essa desconstrução da identidade da criança, que pode acarretar transtornos dos mais diversos. Mas o pior de tudo é o feminismo subversivo, que ensina mulheres a odiarem os homens”.