Líderes evangélicos afirmam que Donald Trump é “Ciro moderno”

0
659
Foto: Reprodução/ Internet

Enquanto a mídia mundial faz uma forte campanha de oposição, com a divulgação, inclusive, de notícias falsas sobre o novo presidente americano, diferentes pastores e líderes cristãos pedem orações pela vida de Trump.

Desde o período eleitoral, diversos pastores apontavam para Donald Trump como um “ungido de Deus” que poderia vencer Hillary Clinton, apelidada de “Jezabel” por vários líderes religiosos.

Durante o Terceiro “Baile de Gala da Posse”, realizado em Washington nesta quinta-feira (19), centenas de lideranças evangélicas ouviram o empresário Lance Wallnau afirmar que Deus usaria o novo presidente como um “Ciro moderno”, que traria uma grande transformação aos Estados Unidos e, consequentemente, ao mundo.

A comparação é com o rei Ciro, da Pérsia, que segundo Isaías 44:28 e 45:1-13, cumpriria o propósito divino de libertar os judeus do cativeiro babilônico e devolver a eles sua capital, Jerusalém.

Wallnau, da empresa de consultoria Lance Learning Group, é um líder evangélico conhecido e um ardente defensor de Trump.  Ano passado, em reunião com centenas de pastores chegou a declarar que estavam diante do “presidente profetizado”, quando toda a mídia apontava vitória de Hillary.

Segundo ele, Deus havia lhe revelado que o “o 45º presidente é Isaías 45”.  Ele vem dizendo desde então que Deus “interveio na política americana” pelo bem da Igreja e de Israel.

Um argumento parecido com o de Wallnau também foi usado por outros líderes evangélicos e destaque em vários meios de comunicação cristãos, como a revista como a revista Charisma.

O irmão mais novo de Ane, Franklin Graham, estará presente na cerimônia de posse fazendo uma oração pelo novo líder de seu país. Ele fez abertamente campanha para o republicano. Em meados de 2016, anunciava em diferentes eventos com objetivos eleitorais que Donald Trump seria como um “Moisés ou um Davi” que, embora com muitos defeitos, lideraram seu povo no propósito de Deus.

Ciro, Nabucodonosor, Davi ou Moisés? O tempo dirá, mas em Israel a promessa de reconhecimento de Jerusalém como capital é vista como esperança de um novo tempo para o país, pressionado pelas Nações Unidas a entrega-las aos palestinos

Comentário