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Justiça suspende concurso público de Manacapuru por irregularidades apontadas pelo MPAM

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Beto D’Ângelo. A decisão, proferida pelo juiz Marco Aurélio Plazzi Palis, da Comarca de Manacapuru, atendeu a um pedido do Ministério Público do Amazonas (MPAM), que apontou diversas irregularidades no certame, o qual ofertava 2.621 vagas em editais divulgados em fevereiro de 2024. Entre os problemas citados pelo MPAM na ação civil pública (ACP), destacam-se inconsistências nas classificações, falta de transparência nos recursos administrativos e violações aos princípios constitucionais de igualdade e publicidade. Um dos casos mais graves envolveu um candidato aprovado para dois cargos diferentes cujas provas foram realizadas no mesmo dia e horário, o que comprometeu a isonomia do processo. Outras falhas apontadas incluem:
  • Falta de transparência: Não foram disponibilizados os espelhos dos cartões de resposta e os extratos dos recursos administrativos, dificultando a fiscalização e revisão dos resultados pelos candidatos.
  • Prejuízo às cotas: Editais foram retificados para incluir vagas destinadas a cotas após o encerramento das inscrições, impedindo que candidatos já inscritos se beneficiassem da mudança.
  • Avaliação psicológica: O edital não permitiu recursos administrativos contra os resultados dessa etapa, desrespeitando entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
  • Classificações inconsistentes: Mudanças abruptas e sem justificativa nas pontuações e colocações após a análise de recursos geraram questionamentos sobre a integridade do concurso.
  • Provas práticas: A falta de acesso a gravações e avaliações físicas prejudicou os candidatos que desejavam questionar possíveis erros.
O juiz enfatizou o potencial dano aos candidatos e a insegurança jurídica gerada pelas diversas irregularidades. Ele determinou a suspensão imediata do concurso e sua homologação até que os problemas sejam corrigidos. Também fixou multa diária de R$ 100 mil, limitada a R$ 1 milhão, para o caso de descumprimento. A promotora de Justiça Emiliana do Carmo Silva, responsável pela ACP, destacou a importância da decisão para assegurar a igualdade de condições entre os candidatos. “Essa suspensão visa proteger os direitos dos cidadãos e restaurar a confiança pública no processo seletivo, garantindo que ele seja conduzido de forma justa e transparente”, afirmou.

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