Os bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da sua empresa de palestras, L.I.L.S, do Instituto Lula e seu presidente, Paulo Okamotto, foram bloqueados pela 1ª Vara de Execuções Fiscais de São Paulo nesta terça-feira (10). O objetivo da ação é garantir o pagamento da dívida com a União de quase R$ 30 milhões.
Conforme as assessorias de Okamotto e do Instituto, a medida tem a intenção de dificultar as possibilidades de defesa do petista e que é mais uma tática de ‘guerra jurídica’ contra o mesmo.
“Além de impor uma condenação sem base legal a Lula e privá-lo de sua liberdade em manifesta afronta à presunção de inocência assegurada na Constituição Federal, a Lava Jato quer retirar do ex-Presidente qualquer possibilidade de defesa ao privá-lo de seus bens e recursos para garantir um débito tributário que ainda está sendo discutido (…) O ex-Presidente não tem os valores indicados no documento e a decisão de bloqueio foi impugnada por recurso, que aguarda julgamento no Tribunal Regional Federal da 3ª Região”, comunicou o advogado de defesa, Cristiano Martins Zanin.
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão no “Caso Triplex” e está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba desde o último sábado (7).
