Internações por Covid-19 entre crianças crescem em níveis preocupantes

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Conforme o Observatório Covid-19 Fiocruz, o cenário da nova onda de transmissão da Covid-19, iniciada em dezembro de 2021, com a variante ômicron, tem níveis preocupantes de internações de crianças contaminadas pelo vírus. Por se tratar do último grupo em que a vacinação foi iniciada, já em 2022, as crianças representam hoje o grupo com maior vulnerabilidade.

Segundo os pesquisadores, a ocorrência de internações é maior entre idosos, quando comparadas aos adultos. Já o público infantil, por se tratar do último grupo em que a vacinação foi iniciada, já em 2022, representa hoje o grupo com maior vulnerabilidade.

Essa fase também foi marcada por uma epidemia de vírus influenza A em vários municípios, o que levou ao aumento de casos de SRAG, assim como várias semanas de interrupção na recepção de dados da vigilância, comprometendo o monitoramento e análise da evolução da pandemia.

Os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz alertam que o Brasil ainda se encontra nesta fase e há forte especulação sobre que momento da pandemia o país vive e se está caminhando para o fim.

“Em que pese o fato de a vacinação ter impedido que as internações e óbitos subam em igual velocidade aos casos, o aumento súbito de doentes faz crescer, inevitavelmente, a demanda por serviços de saúde, com impactos nas taxas de ocupação de leitos de UTI”, apontam.

Conforme a Fiocruz, o monitoramento da nova variante, associado ao estudo genético de suas mutações, sugere rápido crescimento de casos, por conta da sua capacidade de propagação, até 70 vezes maior que a Delta, em alguns estudos.

Alguns pesquisadores defendem que se trata de uma variante menos agressiva, uma vez que a ocorrência de hospitalizações e óbitos não acompanha a curva de crescimento dos casos. Porém, não há consenso sobre o assunto, observam os pesquisadores.

Fone: Da Redação, com informações da Agência Fiocruz de Notícias

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