A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) prevê crescimento de até 12% no faturamento das fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), para o segundo semestre deste ano, em relação a igual período de 2020.
A estimativa ‘dribla’ a falta de componentes eletrônicos e as limitações motivadas pela pandemia da Covid-19.
A previsão positiva é do vice-presidente da Fieam, Nelson Azevedo. O empresário explica que apesar do cenário desfavorável, que impõe limitações às fabricantes, como a falta de componentes eletrônicos em todo o mundo, e as restrições em combate ao novo coronavírus, o parque industrial mantém linha crescente nos resultados dos faturamentos mensais.
“Apesar da carência de componentes, no mercado interno e externo, temos conseguido obter bons resultados, o que nos permite ter boas expectativas com crescimento estimado entre 10% e 12% no segundo semestre deste ano em relação a igual período do ano anterior”, disse.
“O desabastecimento de semicondutores acarreta na redução drástica do volume de produção e consequentemente, na diminuição da quantidade de pessoas operando na linha de produção. Mas não se trata de demissões”, completou Azevedo.
Indicadores da Suframa mostram resultados em ascensão
Conforme números dos Indicadores de Desempenho do PIM, divulgados pela Suframa, na análise do período de janeiro a março o parque fabril apresenta crescimento tanto anual quanto mensal.
No primeiro trimestre de 2016 o PIM teve faturamento de R$16,9 bilhões, contabilizando resultados crescentes que tiveram melhor resultado no primeiro trimestre de 2021 com o saldo de R$35,6 bilhões.
Na análise mensal também houve crescimento. Em janeiro deste ano, o faturamento do polo industrial somou R$10,3bilhões; em fevereiro esse saldo subiu para R$11,2 bilhões; e em março alcançou R$13,9 bilhões.
Texto: Priscila Caldas