Nem programa de TV ou de rádio nem internet. Um estudo recente publicado pelo Instituto LifeWay revela que as igrejas pequenas que apostam na evangelização pessoal são mais propensas a crescer.
O levantamento, que entrevistou 1500 pastores de igrejas evangélicas com menos de 250 membros, foi conduzido em parceria com o Centro Billy Graham e o Centro Caskey para a Excelência da Igreja, ligado ao Centro Teológico Batista de Nova Orleans.
“A pesquisa investigou quantos convertidos cada igreja teve nos últimos 12 meses e se essas pessoas permaneceram na igreja depois da profissão de fé”, explicou a LifeWay, que acrescentou: “Os pesquisadores compararam os 20% das igrejas com mais convertidos que permaneceram após um ano e os 50% com o menor número de convertidos que permaneceram”.
A conclusão é que as igrejas com maior taxa de permanência dos novos convertidos são as que fazem esforço contínuo para evangelizar. Isso inclui apelos nos cultos para “aceitar Jesus” e envolvimento com as comunidades ao redor dos templos. Outro fator importante na retenção de convertidos foi a realização de aulas de discipulado pelo menos a cada seis meses.
Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay diz que, embora pareça óbvio, “convidar não cristãos que venham à igreja, compartilhar o Evangelho com eles, acompanhá-los e ensinar que façam o mesmo com outros gera crescimento”.
De modo resumido, essas são as características das igrejas com maior número de convertidos retidos:
- 93% dizem que sua igreja realiza atividades fora da igreja – pelo menos a cada seis meses – visando compartilhar o evangelho.
- 92% ouvem constantemente os relatos de membros da igreja envolvidos na evangelização e tentativas de alcançar não cristãos.
- 68% oferecem aulas para novos participantes pelo menos a cada seis meses.
- 66% fazem semanalmente apelos para que as pessoas se comprometam com Cristo após uma apresentação clara do evangelho.
- 57% preparam em seu calendário de atividades, programas periódicos para compartilhar a fé com pessoas fora do templo.
- 51% oferecem treinamento para evangelismo pessoal pelo menos a cada seis meses.
- 26% dedicam pelo menos 30% do seu orçamento para evangelismo e missões.
(Gospel Prime)