MUNDO Muitas igrejas americanas tem visto seu número de fiéis caírem nos últimos anos. Com isso, muitas acabaram se juntando a instituições maiores para não fecharem por completo as suas portas.
Stacey Martin, da mega igreja Forest Church, explica que este foi o caso das igrejas Presbiteriana Jonston Memorial e a Igreja Presbiteriana Reformada Ebenezer, que ficam na Carolina do norte, as duas denominações foram absorvidas pela Mega igreja.
Segundo ele, o rápido envelhecimento da população foi um dos fatores que gerou o brusco declínio o numero de fieis. Além disso, as gerações que sucederam os antigos membros não herdaram o mesmo hábito de frequentar as reuniões assiduamente.
“Ambas estavam com frequências em queda e vendo seus membros envelhecerem. Perceberam então que não eram eficazes em alcançar ou representar as comunidades ao seu redor”, contou Martin em entrevista ao The Christian Post.
“A demografia mudou, e as lideranças dessas igrejas perceberam que não tinham a habilidade de serem ágeis o suficiente para responder às mudanças,” acrescentou ele.
Desta forma, a denominação maior foi contatada por amigos das instituições menores, para que comprassem os dois templos e o tornassem parte de seu ministério.
“A Forest Hill foi convidada devido ao reconhecimento de que nossa abordagem ao ministério era bíblica, eficaz e livre de algumas das tradições que muitas denominações mantêm”, continuou Martin, que denomina a junção aos templos de “parceria”.
Ademais, estes casos não de restringem a apenas essas duas igrejas, mas tem sido uma grande tendência atualmente de acordo com Ron Edmondson, líder da Rede Leadership (Liderança).
“Cerca de 42% das igrejas que possuem mais de um campus foi através de fusões. Essa fusão tipicamente ocorre quando uma igreja que está em declínio se funde com outra igreja evangélica, muitas vezes não denominacional”, relatou Edmondson.
“essas fusões estão ocorrendo entre igrejas de todos os tamanhos e tipos… Refletindo uma tendência crescente em que antigos templos deixem de lado seu DNA e geram uma maior sinergia, causando um impacto regional mais forte,” acrescentou o líder.
“Podemos fazer melhor juntos do que separados e assim estamos revitalizando a Igreja como um todo”, concluiu.