MUNDO| O Gatestone Institute, organização sem fins lucrativos que defende a democracia e o Estado de Direito, denuncia que diariamente as igrejas europeias estão sendo alvo de profanações e ataques.
Apenas no mês de março, quatro igrejas na Alemanha foram profanadas ou incendiadas. “Nesse país há uma guerra gradual e constante contra tudo que simboliza o cristianismo”, denuncia a PI-News.
Cruzes e estátuas sagradas também estão no alvo dos terroristas que não poupam igrejas e nem cemitérios.
Em muitos casos, os vândalos são muçulmanos imigrantes ou portadores de doenças mentais. Para evitar perseguição, a identidade dos suspeitos são preservadas pela mídia local.
“Quase ninguém escreve ou fala sobre os crescentes ataques a símbolos cristãos. Há um silêncio eloquente tanto na França quanto na Alemanha em relação ao escândalo das profanações e à origem dos perpetradores”, completa a ONG citando reportagens locais.
“Nem uma palavra, nem mesmo o menor indício que de alguma maneira poderia levar à suspeita sobre os migrantes… Não são os perpetradores que correm o risco de serem malvistos e sim aqueles que ousam associar a profanação dos símbolos cristãos à chegada de imigrantes. Eles são acusados de ódio, discurso de incitamento ao ódio e racismo”, diz o site alemão PI News em uma publicação no mês de março.
Em média, duas igrejas são profanadas todos os dias na França, ao longo do ano de 2018 foram registrados 1.063 ataques a igrejas ou símbolos cristãos naquele país. O número é 17% maior que em 2017, quando foram registrados 878 ataques.
Em alguns dos ataques, as cruzes são quebradas, altares destruídos, Bíblias incendiadas, pias batismais derrubadas e as portas das igrejas pichadas com expressões islâmicas do tipo “Allahu Akbar”.