Templo de Salomão da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Paulo.
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Para obter o alvará definitivo do Templo de Salomão a Igreja Universal do Reino de Deus foi obrigada a tomar uma decisão concreta, uma vez que o Templo estava sob risco de fechamento. A Igreja assinou uma escritura, onde contém a promessa de doação de um terreno medindo 17 mil m2, no valor de R$ 38 milhões, à prefeitura de São Paulo. O documento assinado no dia 17 de outubro foi registrado em cartório.
O jornal Folha de S. Paulo informou que os representantes da prefeitura realizaram reuniões com os responsáveis pelo Templo, para negociar com a Igreja uma ação social na qual o local seria chamado “habite-se”. Porém, a administração do prefeito Fernando Haddad (PT) chegou a considerar que seria melhor demolir a construção. Segundo informações o Templo de Salomão tem a medição exata de 74 mil m2 de área construída, o que significa que o custo é de R$ 685 milhões.
A Folha de S. Paulo noticiou ainda que “o correto era que o imóvel fosse aprovado após processo para alvará de construção, não de reforma. A liberação do projeto ocorreu após decisões do ex-diretor do APROV (departamento que autorizava construções) Hussain Aref Saab, que ignorou o parecer. Aref é suspeito de comandar esquema de corrupção na aprovação de obras”. De acordo com o prefeito Fernando Haddad, “era uma pendência que precisava ser resolvida e agora será um ganho para a cidade”, afirmou. Com a doação do terreno em um bairro vizinho, será possível construir 700 moradias populares.
O acordo verbal garantiu que o Templo de Salomão não fosse demolido e pudesse funcionar normalmente nestes dois anos, a partir da renovação dos alvarás provisórios a cada seis meses. Em nota, a Igreja Universal informou ao jornal, que em até 180 dias a doação será feita e que “o compromisso de doação – que se soma a outras providências já tomadas pela igreja – proporcionará a obtenção do habite-se”.