Recentemente a cidade de Altamira (PR) esteve em meio de várias notícias por conta do massacre entre detentos filiados a facções criminosas. 58 pessoas morreram, 25 presos provisórios, 26 eram condenados e 7 tinham condenação e também tinham processos nos quais ainda não haviam sido julgados. Durante esse momento de aflição e dor, a Igreja Universal do Reino de Deus iniciou uma ação de cunho social, montando uma base para apoiar os familiares dos mortos.
O ocorrido vem sido considerado o maior confronto de facções em um presídio do Brasil, pois sem a interferência das forças de segurança, acabou resultando na morte cruel de dezenas de pessoas, dos 58, 16 foram degolados e os demais asfixiados.
Esse ocorrido só é inferior ao massacre do Carandiru, em São Paulo (SP), onde 111 presos foram mortos durante a rebelião. Mas a maioria desses detentos foram mortos na invasão da polícia no complexo penitenciário.
A ação Social da Universal em Altamira contou com o fornecimento de água, comida, apoio psicológico, emocional e espiritual aos familiares dos detentos que se dirigiam ao Centro de Recuperação Regional para obter informações. A ação contou com trabalho voluntário dos fiéis.
Esse gesto da Igreja Universal em Altamira gerou repercussão onde a Revista Época, em texto online escreveu: ‘Na porta do presídio, os cerca de 150 familiares receberam água e comida em uma tenda montada no local pela Igreja Universal’”.
E na Folha de S. Paulo também citou: ‘A vigília é atenuada por uma tenda montada na entrada do prédio e pela Igreja Universal do Reino de Deus, que distribui água, café, cachorro quente e conforto espiritual’.
Até veículos de notícias estrangeiras destacaram a ação, como o site americano The New York Times, Al Jazeera, do Oriente Médio e o jornal Irlandês, The Irish Times publicaram fotos dos voluntários uniformizados em ação, ajudando os familiares dos detentos.