O Gilmar, 63, passou 25 anos nas ruas por causa de seu vício nas drogas e 50 anos sem estudar.
Ele foi resgatado das ruas em 2015 com o apoio do projeto Cristolândia, promovido pela Junta de Missões Nacionais da Igreja Batista. Desde que se rendeu a Jesus Cristo e se libertou das drogas, ele passou a buscar seu maior sonho: voltar à sala de aula.
Hoje, Gilmar está na 7ª série e se tornou uma referência pela dedicação nos estudos. Graças a sua dedicação e empenho, foi eleito o “prefeito” da escola e abriu portas para que novos alunos da Cristolândia também pudessem voltar a estudar na instituição.
Em oito anos, a Cristolândia já tratou seis mil dependentes a partir de ações simples, como abordagens individuais nas ruas. Sete em cada 10 pessoas que participam do projeto conseguem recomeçar a vida longe das drogas.
Em São Paulo, há um centro de tratamento na região da Cracolândia onde as portas da entidade permanecem sempre abertas para receber usuários de drogas que estão em busca de ajuda.
Sua atuação tem sido tão efetiva que, na última semana, a Igreja Batista foi convidada pela Prefeitura de São Paulo para discutir o problema da Cracolândia. Na ocasião, a denominação apresentou um plano para retirar até mil pessoas das ruas dentro de 60 dias.
Embora o governo tenha procurado os líderes da Cristolândia para discutir algumas propostas, o diretor executivo da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, Fernando Brandão, ressaltou que não há nenhum convênio firmado com o poder público.
“O trabalho da Cristolândia é sustentado pelas Igrejas Batistas, com doações de pessoas que amam essa obra. Nós respeitamos a separação entre Igreja e Estado e vamos continuar agindo assim”, disse ele em comunicado divulgado nesta segunda-feira (5).
Atualmente, o projeto necessita de orações, doações de roupa, alimentos, voluntários e recursos financeiros. Para doar algum valor, deposite na conta da00 (SP) – Bradesco – Agência 0296-8 – Conta Corrente 78946-1 (Junta de Missões Nacionais); ou acesse o link https://goo.gl/RNHVCE. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (21) 2107-1818.