Idosa supera depressão com curso de dança

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Foto: Louise Batista / Semad

Depois de dois anos sem sair de casa e com diagnóstico de depressão, a aposentada Maria Luiza Alves, 62, encontrou na dança a oportunidade para começar uma nova vida. Ela foi uma das alunas do curso “Dança para a Terceira Idade: Dança do Ventre”, que certificou, nesta terça-feira, 27/11, frequentadores do Parque Municipal do Idoso. O curso foi oferecido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional (Espi) em parceria com a Fundação Doutor Thomas (FDT).

“Antes era só tristeza. Eu não tinha amizades, vivia dentro de casa com depressão, não saia nem na porta de casa, mas foi só eu começar a frequentar o Parque que arranjei várias amigas. Sempre gostei de dançar, mas passei boa parte da vida sem fazer isso e só voltei agora. Hoje eu não vivo mais sem a dança”, conta a aposentada.

De acordo com a diretora-geral da Espi, Stela Cyrino, a ação visa à valorização das pessoas, por meio da capacitação, objetivo do projeto Manaus 2030 para a cidade. “Os cursos ministrados vêm proporcionando novos aprendizados, bem-estar e qualidade de vida, seguindo as orientações pontuais do prefeito Arthur Virgílio Neto com vistas à valorização”, destaca.

Cuidados

Conforme o Departamento de Educação e Aperfeiçoamento (Deap) da Espi, somente este ano, um total de 1.119 pessoas foram beneficiadas com o Programa de Formação do Cuidador e Atenção ao Idoso da Escola, que promoveu ações pedagógicas no âmbito municipal com foco na valorização, socialização e cuidado com a pessoa da terceira idade.

“Desde o momento que firmamos parceria com a Fundação Doutor Thomas, nós passamos a ouvir inúmeros testemunhos de mudança de vida por parte dos idosos da FDT e dos frequentadores do Parque. Também é muito importante que a família cuide do seu idoso e o incentive a praticar esse tipo de atividade”, frisa a diretora do Deap, Jeânia Bezerra.

Para a diretora-presidente da FDT, Martha Moutinho, a parceria com a Espi foi pensada de acordo com a necessidade de se ter cada vez mais atividades físicas, laborativas, recreativas, culturais e de educação para a cidadania. “O importante é reconhecer as capacidades e potencialidades presentes no idoso, estimulando-o a viver desfrutando seus direitos como cidadão, mantendo seu espaço físico e existencial através de atividades que visam o seu o bem-estar e convívio social”, ressalta.

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