Hospital nega último desejo dos pais do bebê Charlie, entenda

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Foto: Reprodução/Internet

A história do bebê, Charlie tocou o coração de todo o mundo, a questão do menino que será morto por falta de recursos e por uma doença incurável, ainda mexe com o coração de muitos. Charlie Gard será transferido para outro hospital onde serão desligados os aparelhos que o matem vivo, até o meio-dia da segunda-feira.

O bebê sofre de uma doença genética quase nunca vista, a síndrome de depleção mitocondrial, causou danos cerebrais e deixou-o incapaz de respirar sem ajuda. Exames mais recentes mostraram que Charlie tem uma lesão muscular irreversível (sem cura).

“É no melhor interesse de Charlie ser transferido para um hospital, nesse caso é melhor adotar um regime de cuidados paliativos”, disse o juiz que conseguiu prolongar o tempo de vida do pequeno guerreiro.

Connie Yates e Chris Gard, pais da criança, passaram meses tentando convencer o Hospital Great Ormond Street para deixar que Charlie fosse transferido para os Estados Unidos afim de tentar um tratamento experimental. Mas infelizmente, o desejo deles não foi concretizado.

Na última segunda-feira, os pais pediram para trazer seu filho pra casa, pois o 1º aniversário é na próxima semana.  Trent Franks, deputado republicano, disse que agora é uma questão de aceitar as únicas opções para seu filho “é o hospital ou o hospício.”

Os pais desejam que o filho fique no respirador por mais tempo. Os casos irreversíveis do bebê, podem ter sido causados pelos procedimentos realizados no primeiro hospital na qual Card foi internado.

O bebê Charlie será levado ao hospício e o sistema de ventilação que o mantém vivo será desligado. O juiz emitiu a ordem de ”morte” a criança nesta semana, e declarou que era uma ”conclusão muito, muito triste”.

A mãe de Charlie deixou o tribunal antes mesmo de ouvir a decisão, ela estava muito abatida e incontrolável.

“E se fosse seu filho?”, disse Yates. Ao sair, ela disse: “Espero que você esteja feliz com essa decisão”.

A ordem seria que o menino deixasse o hospital para um hospício em vez de casa, Yates pediu que uma equipe médica de sua escolha pudesse trabalhar para manter seu filho vivo por pelo menos mais uma semana. Não se espera que ele sobreviva por mais de algumas horas, uma vez que seu respirador for removido.

A culpa de toda a complicação dá-se a ”democracia” do país.

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