A vida de Marcus Fitz*, morador da Califórnia (EUA), não se tornou melhor depois que ele passou pela cirurgia de mudança de sexo. A castração lhe causou vários danos, incluindo dores fantasmas na virilha, ejaculação de sangue e depressão severa.
Aos 41 anos, Fitz busca agora desfazer as mudanças que ele fez em seu corpo, buscando retomar a sua forma física masculina. Há cinco anos ele está no processo de “destransição de gênero”.
Fitz (pseudônimo para preservar sua imagem), deu detalhes da sua história ao Christian Post, dizendo que sempre sofreu confusão de gênero, isso é, ele não se identificava com o sexo masculino e, por ser afeminado, sofria muito bullying na escola.
Mais tarde ele começou ficar desconfortável em seu próprio corpo, principalmente com a chegada da puberdade e todas as mudanças físicas que ele passou a sofrer.
Só na faculdade que ele foi descobrir o transgenerismo e entendeu que, por ser afeminado, ele poderia ser uma mulher presa em um corpo masculino. Foi então que ele “entendeu” que não era gay, apenas era uma mulher em um corpo errado.
Foi então que ele se mudou para a Califórnia e procurou sua mudança. O processo começa com medicamentos, hormônios sintéticos supressores de testosterona, entre outros remédios para que ele se transformasse em mulher.
Ele mudou de nome, abandonou totalmente sua família – que não concordava com sua decisão – e a cirurgia de redesignação foi o último passo para sua transformação completa, removendo não apenas o seu órgão sexual, mas também fazendo cirurgias faciais para ganhar um rosto com traços femininos.
Mas depois de todos os procedimentos, ele passou a se sentir mal e os médicos não respondiam suas dúvidas. Cada vez mais preocupado, ele começou a pedir seus registros médicos e começou a revisá-los cuidadosamente.
Ele acabou descobrindo que o médico que iniciou sua transição também era um homem trans que não lhe indicou tratamento psicológico, nem informou os riscos que as medicações poderiam trazer ao seu fígado e rins.
Com muitos problemas e insatisfeito com as cirurgias, ele pensou em se matar, pois nem mesmo os médicos identificados como LGTBs ou simpatizantes conseguiam ajudá-lo, até o chamaram de “transfóbico” por estar sofrendo com o pós-cirúrgico.
Depois de muitos anos tentando, Fitz resolveu passar pela destransição. “Eu gostaria de ter sido ensinado a me aceitar. Muito dessa [ideologia transgênero] é um jogo estranho e inusitado de descobrir seu ‘eu verdadeiro’. Mas isso realmente acaba se destruindo”, disse ele.
Ele segue tomando hormônios masculinos para recuperar sua forma física e também buscar cirurgias para refazer seu órgão sexual.
“Espero uma descoberta médica para restaurar minha amputação injusta, para me ajudar a parecer e sentir-me inteiro novamente”, revelou.