Léo Shun é o primeiro grafiteiro evangélico do Rio de Janeiro e faz um trabalho diferente da maioria dos grafiteiros: Shun espalha mensagens do evangelho pelas ruas do Rio de Janeiro, cidade onde mora.
De acordo com o portal Gospel Mais, o jovem começou a grafitar dessa forma após sua conversão pessoal em 2002. “Quando comecei a grafitar eu já estava convertido há alguns meses e tudo o que eu fazia naquele momento, como tento fazer até hoje, é direcionado ao Reino de Deus. É tudo para a glória de Deus e para falar do amor dele”, afirmou.
Leo conta, ainda, que utiliza do grafite para se comunicar com diversos grupos e expressar os valores de cristo. Até os 12 anos, idade que tinha quando se converteu, Shun relata que pichar era um vício do qual não conseguia se livrar: “Eu não conseguia parar de pichar, até que me converti e o Espírito Santo transformou minha vida”, explicou.
O grafite ainda sofre resistência social para ser considerado arte e os grafiteiros são, na maioria das vezes, estereotipados e enfrentam dificuldades para que aceitem seus trabalhos. “No começo houve uma cerca resistência do pastor, mas eu tive o apoio de um membro que ajudou bastante e conseguiu um espaço dentro da igreja para realizar a oficina”, compartilhou Shun, que conta que a igreja só aceitou seus grafites depois de perceberem que estavam sendo realizados para realmente evangelizar.
“Hoje as pessoas ainda se surpreendem com o grafitti sendo uma ferramenta evangelística, no entanto, a arte urbana alcançou uma visibilidade muito grande. Hoje não é mais algo incomum, como era quando eu comecei”, concluiu.