Goleiro Bruno diz que não existe pecadinho ou pecadão. Saiba Mais…

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Foto: Reprodução/ Internet

Entre as diversas entrevistas que deu nos últimos dias, falando ao canal ESPN, o ex-jogador do Flamengo falou sobre sua mudança de vida. Ele aceitou Jesus e se converteu na prisão, tendo se batizado nas águas em 2012.

Na época, os pastores Anderson e Aline Duarte, líderes da Igreja Evangélica Restaurando Vidas, contam que o goleiro mostrava resistência e desconfiança nos cultos. Contudo, o jogador sempre demonstrou que queria mudar de vida.

Na entrevista para o ESPN, Bruno falou sobre Deus. “Não sou bandido. Cometi um erro. Grave? Grave. (…) Deus faz as coisas na hora certa, nunca me abandonou naquele lugar… Foi um choque para o Brasil inteiro, mas eu peço uma oportunidade de recomeçar a vida”, assevera.

Para ele é natural que volte a jogar agora que está fora da prisão. “Quando um pedreiro ou motorista saem, eles vão voltar para isso. A única coisa que eu sei fazer na vida é jogar futebol, por isso, não posso largar meu sonho. Peço oportunidade para as pessoas reverem, não vou parar, vou dar sequência à minha carreira, cara, eu vou, tenho coragem, o pior da minha eu passei”, afirmou.

Embora evite falar sobre o crime, cometido em 2010, disse que hoje é uma pessoa melhor. “O que passou, passou. “Você tem que se arrepender das coisas do passado e se tornar uma pessoa melhor. Não é porque você está no fundo do poço que tem que ficar lá, não. (…) É uma mancha que vou carregar para o resto da minha vida”. (…) A gente tem que falar de mais amor para as pessoas. Amor é Deus. Sei que Deus vai me colocar no lugar que tiver que colocar.”

Disse ainda que está preparado para críticas, mas tem na fé seu consolo. “O que importa para mim é o amor de Deus, pedi perdão a Deus, tive momento único com Deus”, insiste, sem dar detalhes.

Ao tentar mostrar que mereceria uma nova oportunidade no esporte, lembrou do caso envolvendo o ex-jogador Edmundo, que matou 3 pessoas num acidente de trânsito em 1995, mas continuou atuando nos gramados.

“Vou citar o caso de Edmundo, passou a carreira toda tentando superar, não sou a pessoa mais capacitada para julgar. É um cara que pego como exemplo. Dentro do estádio, vou ouvir muitas coisas? Vou, mas não estou comparando caso e caso. Não existe pecadinho e pecadão. Tudo é pecado”, sublinhou.

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