O GNT é um dos canais pagos da rede Globo. No ano passado exibiu a série “Liberdade de Gênero”, criada pelo cineasta João Jardim. Em 10 episódios, contou a história de 14 pessoas transgênero, e fez uma ampla defesa da chamada “ideologia de gênero”.
Mesmo sem muita repercussão, a emissora voltou a investir no formato e uma segunda temporada vai ao ar a partir da primeira semana de outubro, sempre às segunda-feira, às 22h30.
Serão 10 novos capítulos, que segundo Jardim vão “além na discussão sobre o que é ser homem ou mulher para uma pessoa trans. Muitas delas não se sentem nem uma coisa, nem outra”.
Eles selecionarem 14 outras histórias de pessoas que não se identificavam com o gênero do nascimento. Em 2017, os assuntos explorados envolvem “abuso, estupro, prostituição e empregabilidade das pessoas trans”, enfatiza Jardim.
Em um dos episódios será mostrada a trajetória de pessoas como a cantora Linn da Quebrada, 26 anos, que diz não ser nem homem, nem mulher. A artista se declara “uma terrorista de gênero”. Também será mostrado o efeito na sociedade da personagem Ivana, da novela “A Força do Querer”.
O diretor da série acredita que “A novela criou um inconsciente coletivo sobre o que é ser trans. Eles veem tratando o assunto de forma bem real. Hoje a gente precisa explicar menos”. Com informações O Globo
