A jurista e deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) criticou nesta segunda-feira (9) a tentativa da Rede Globo de ocultar o crime cometido por Suzy Oliveira, transexual que apareceu no programa Fantástico como vítima de abandono, mas que na verdade foi responsável por um crime bárbaro, tendo violentado e matado um menino de 9 anos.
Janaína Paschoal usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para denunciar a emissora carioca, que após repercussão negativa sobre a matéria envolvendo Rafael Tadeu de Oliveira do Santos, que atende por Suzy, tentou se justificar afirmando que o crime “não era o objetivo da reportagem”.
Para a deputada, os repórteres tentaram esconder o crime bárbaro cometido por Suzy, já que apresentaram um gráfico em pizza, que é aquela representação redonda dados, onde não aparecia nenhuma menção a estupro de vulnerável ou assassinato, apenas roubos, furtos, tráfico e outros crimes.
Na avaliação da jurista o Fantástico ocultou propositalmente o crime de pedofilia, estupro de vulnerável e assassinato cometido, pois tentava apresentar o criminoso como vítima. Janaína destacou que a equipe técnica da emissora, responsável pelo gráfico, não são amadores.
Ela também destacou que entre as pessoas entrevistadas, uma delas teve o crime narrado, o que não foi o caso de Suzy, cujo crime foi mantido em sigilo pela reportagem. A deputada destacou ainda que fizeram uma entrevista emotiva com Suzy.
Para a deputada, toda a matéria foi feita para que as pessoas acreditassem que por ser transexual é que Suzy estava sem receber visitas e não por conta dos crimes cometidos.