O Amazonas é um dos 13 dos 27 Estados que apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (seis semanas) no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A análise é do último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referente à semana de 23 a 29 de maio.
O documento divulgado pelo Fiocruz revela um agravamento no Brasil na comparação com a semana anterior do referido período, quando cinco Estados apresentaram queda na incidência da síndrome. Apesar do alerta do InfoGrupo, o Amazonas, junto com Alagoas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Tocantins, tem 75% de probabilidade de aumento de pessoas infectadas por algum tipo de SRAG. Um sinal moderado de tendência de crescimento de casos de longo prazo, segundo a fundação.
Geralmente, a incidência de SRAG é considerada uma métrica para acompanhar a pandemia da Covid-19 no país porque em 96% dos casos de síndrome, que são atribuídos a uma infecção viral e submetidos a testes, a causa é o vírus SARS-CoV-2 (coronavírus). Outras casos são de Influenza A, Influenza B e vírus sincicial respiratório (VSR).
E os mesmos indicadores atribuídos para o Amazonas sobre o crescimento na tendência de casos de SRAG são vistos na capital Manaus, conforme o Boletim InfoGripe.
O Amazonas também está incluído nos 22 dos 27 Estados em que se observa no mínimo uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo (três semanas). E em ao menos metade de suas macrorregiões, o Estado apresenta sinal de crescimento na incidência de SRAG.
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Texto: Diogo Rocha