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Exame de sangue que detecta Alzheimer chega ao Brasil, saiba mais

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Um novo teste promete facilitar o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer a partir de uma simples amostra de sangue. Inicialmente disponível em laboratórios de São Paulo, o exame tem um custo superior a 3 mil reais, e atualmente não é coberto por planos de saúde.

O teste analisa proteínas relacionadas ao Alzheimer, como beta-amiloide, tau e tau fosforilada, utilizando espectrometria de massa, uma tecnologia avançada capaz de identificar variações mínimas no plasma sanguíneo. As amostras coletadas no Brasil são enviadas para análise nos Estados Unidos.

Esse exame se destaca dos métodos tradicionais, oferecendo uma visão mais ampla e maior precisão no diagnóstico da doença.

Por que este teste representa um avanço?

  • Menos invasivo: Ao contrário do teste de líquor, que exige punção lombar, o novo exame utiliza apenas uma amostra de sangue.
  • Mais acessível: O custo do exame é quase três vezes menor do que os exames de imagem convencionais.
  • Diagnóstico complementar: Ideal para pacientes que apresentam sinais iniciais de declínio cognitivo.

O teste surge em meio a avanços no tratamento do Alzheimer, que ainda não tem cura

  • Biomarcadores analisados: O exame foca nos níveis de beta-amiloide e tau, fundamentais para os tratamentos experimentais em andamento.
  • Alta precisão: Estudos apontam que o teste tem uma eficácia superior a 85%.

Limitações e perspectivas

Embora promissor, o teste ainda não é definitivo. Ele exige:

  • Validação internacional: Necessária para garantir sua precisão em diferentes populações.
  • Uso como complemento: O exame deve ser combinado com outros diagnósticos médicos e avaliação especializada.

Apesar de suas limitações, especialistas destacam que o teste é um passo importante no campo do diagnóstico e deve ser utilizado com cautela, como parte de um conjunto maior de avaliações.

O futuro do tratamento do Alzheimer

Com a constante evolução das terapias para Alzheimer, exames mais acessíveis, como este, são essenciais para aumentar o acesso ao diagnóstico precoce e impulsionar novos tratamentos.

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