Ex-prostituta evangeliza moradores de rua no Japão

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Foto: Reprodução/ Internet
Foto: Reprodução/ Internet

Viviane Brunieri, que namorou o ex-jogador Ronaldo Fenômeno durante a década de 1990, afirma que vive novos caminhos. A mulher, que estampava capas de revistas, flashes, programas televisivos e atenção da imprensa, encontrou no Japão sossego.

Segundo ela, sua nova direção foi alcançada quando se converteu ao protestantismo, estudou teologia, passou a pregar e fazer missões pelas ruas. Agora, com um novo namorado, vive longe dos holofotes.

Na década de 1990, quando Ronaldo vivia um de seus melhores momentos dentro do campo, passou a namorar Vivi, que ficou conhecida como “Vivi Ronaldinha”. A vida com o astro garantiu a mulher muitos êxitos financeiros, mas afirma que não gostava de verdade do jogador.

Antes de conhecer o jogador, Bruneri ainda viveu uma rotina de prostituição e, no dia que o conheceu no Rio de Janeiro, nem sabia quem ele era. “O meu irmão, que estava no hotel comigo, falou ‘Meu, é o Ronaldo! Ele vai ser o novo Pelé. É a maior promessa do futebol’. Acendeu aquela luz”, disse, em entrevista ao UOL.

“Na hora só me lembrava da Xuxa, Adriane Galisteu. Eu queria de qualquer jeito entrar no mundo artístico e vi que era uma oportunidade de sair da noite sem deixar de ter o mesmo padrão financeiro que eu já tinha. Esse era o caminho mais rápido”, afirmou.

“Eu nunca o amei. Eu me apaixonei pela pessoa que ele era e pela circunstância. Ronaldo era divertidíssimo e de alto astral. Ele era apaixonante. E estava no auge, no melhor momento da carreira, assinando um contrato milionário”, contou.

Segundo Viviane, o relacionamento chegou ao fim quando Ronaldo descobriu todo o seu passado, por conta das suspeitas e investigações de seus empresários ao conhecerem as mentiras contadas por sua namorada.

“Foi uma briga feia. A reação dele foi horrível. Hoje eu falo isso rindo porque chega a ser engraçado, mas claro que não é. Não gostaria que fizessem isso com um filho meu. Ele começou a chorar muito. Era um choro de tristeza, meio que de revolta. Como eu podia ter enganado ele?”, lamentou.

Depois de várias tentativas de se manter nos holofotes, incluindo um ensaio nu e a gravação de um filme pornográfico, Viviane se converteu após um trabalho realizado por um casal de pastores pelo fato da então jovem estar viciada metanfetamina e se internar numa clínica.

“A minha maior dificuldade eram os abortos que eu fiz. Eu achava que não tinha perdão. Mas entendi que não dava para voltar atrás. Passei por um processo de cura e libertação e entendi que não existe um culpado. Se existe, o culpado é o diabo”, afirma.

Aos 41 anos de idade, Viviane cursou teologia, virou pregadora e missionária, tem um casal de filhos. “Vai completar um ano que estou namorando depois de sete anos. Ele é japonês e ama gordinha. É o único japonês que gosta de gorda. E eu encontrei! Gordinha aqui não tem vez”, falou.

“É para provar que Deus é Deus. Sofri muito mais por estar gordinha do que na época dos filmes. Hoje eu sei o que elas passam. O meu recado é: toda gordinha tem o seu espaço. Essa experiência estou tendo agora”.

Viviane faz suas avaliações da situação de seu país natal. “Eu amo meu país! Estive de dezembro a março em Santa Catarina, mas a única coisa que me desanima é a questão da segurança. Aqui eu saio tarde da noite para andar de bike com minha filha. Não existe assalto”.

Informações: Gospel Prime

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