Joe Bednarsky Jr, 49, ex-líder da Ku Klux Klan; atualmente, chefe de segurança da Igreja Episcopal Metodista Africana Bethel, em Millville, Nova Jersey.
A Ku Klux Klan foi uma organização racista secreta que nasceu no final do século 19 que tinha como finalidade de violência pessoas negras, judeus, católicos e imigrantes.
Joe cresceu em Millville, atacando jovens negros e se interessou pela ideologia da organização racista. Contou ao site Philly que “eles tentaram vender o Klan como uma coisa patriótica, como pessoas que se orgulhavam de sua raça e que faziam as coisas para a comunidade branca”.
Aos 18 anos, entrou oficialmente para o KKK, foi nesse momento que seu ódio aumentou. “Eu era incapaz de amar os outros porque eu não me amava, muitas pessoas hoje são infelizes com elas mesmas e não se amam. Eu tinha essa raiva em mim. Eu dizia às pessoas ‘vou atirar em você, em seus filhos, em sua esposa’ e não pensava nisso”, explicou.
A primeira experiência do “Capelão Joe” – como é conhecido pelos membros da igreja – com Deus foi em 2005, porém não se firmou, e voltou para o grupo, onde se tornou membro de maior autoridade.
Saída da Ku Klux Klan
Bednarsky se desassociou KKK em 2007, queimou seus materiais, vendeu sua túnica e capuz – os participantes usavam capuzes brancos e roupões assustadores como ‘farda’ – e doou o dinheiro para um igreja.
Ele conta que foi perseguido por outros grupos com as mesmas ideias da Ku Klux Klan e recebeu ameaças, contra a igreja e ele mesmo, mas disse que não tem medo.