Ex-arranjador do Diante do Trono conta porque saiu e revela segredos dos bastidores

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Maximiliano Moraes, ex-arranjador e back-vocal do ministério Diante do Trono, fez ontem (26) em sua página no Facebook uma transmissão ao vivo, em que conta aos seguidores os motivos de sua entrada e saída do grupo da Lagoinha, além de revelar alguns detalhes dos bastidores do mesmo. Você com certeza se lembra dele em “Coração igual ao Teu”, “No teu altar” e “Quando a tempestade vem”.

Max esteve à frente a partir do projeto “Exaltado”, gravado em 1999, até o “Ainda existe uma cruz”, de 2006. Desde que saiu, não tinha revelado os motivos nem gostava de ser perguntado sobre o que fez com que ele saísse do grupo. A transmissão de ontem, segundo ele, teve como objetivo justamente explicar, de uma vez por todas, as circunstâncias em que tudo se deu.

De forma resumida, ele disse que entrou no ministério por intermédio da Nívea Soares, que já era sua amiga. O contato com Ana Paula só veio depois. Ele foi contratado para arranjar as músicas do álbum “Exaltado”, e acabou se mudando com o tempo para Belo Horizonte, onde acabou ficando em tempo integral no Diante do Trono e participando dos projetos posteriores do grupo, como “Preciso de Ti” e “Nos Braços do Pai”.

Saiu em 2007, segundo ele, depois que recebeu duas mensagens de Deus para que encerrasse o ciclo no ministério. Não houve, de acordo com ele, nenhuma briga interna nem desentendimento com Ana Paula Valadão, hipótese que era bastante suscitada pelos seguidores para explicar a saída de Max. O músico deixou claro, no entanto, que nunca foi amigo de Ana Paula, e a tinha apenas como sua líder, o que pra ele não fazia diferença prática alguma. Seu “pai na fé”, segundo contou, foi Sérgio Gomes, que era responsável pela orquestra e integrou a liderança do grupo por mais de uma década, junto com Ana Paula e o Pr. Márcio Valadão, saindo em 2013 do grupo, junto com a orquestra.

Respondendo a perguntas de seguidores, ele deixou claro que o Diante do Trono sempre pagou bem seus músicos e que o grupo sempre foi muito correto com suas finanças. Disse que os espontâneos dos álbuns nunca foram decorados, que Ana Paula Valadão perdeu a matriz do CD “Exaltado” e por isso não foi lançado seu play-back, que não tem saudades do tempo que esteve no ministério e que se fosse chamado para um álbum novo ou a gravação de algum especial de 20 anos que não iria topar. Elencou “Dono do meu coração” como a música mais difícil de arranjar, e o álbum “Exaltado” (seu primeiro no DT) como o que lhe trouxe mais desafios vocais.

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