O pastor evangélico William Franklin Graham Jr, morreu vítima de um câncer nesta quarta-Feira (21) aos 99 anos, em Montreat, na Carolina do Norte.
Considerado uma das principais figuras do movimento protestante dos Estados Unidos, Graham foi conselheiro espiritual de diversos presidentes norte-americanos e, com sessenta anos de carreira, organizou mais de 400 encontros em estádios, liderou cruzadas em 185 países e escreveu mais de 30 livros traduzidos para 40 idiomas, convertendo mais de 3 milhões de pessoas para o cristianismo, de acordo com a associação que leva seu nome.
Devido ao seu carisma, Braham era conhecido pela sua personalidade reconfortante e foi líder do serviço religioso nacional após os ataques de 11 de setembro de 2001. De acordo com George W. Bush, ex-presidente norte-americano, conhecer Graham e tê-lo como amigo pessoal foi um privilégio. “Acredito que Billy não tocou apenas o coração dos cristãos, mas de pessoas de todos as fés, porque ele era um homem muito bom”.
O atual presidente dos Estados Unidos Donald Trump lamentou a morte do pastor em uma rede social. “O grande Billy Graham morreu. Não há ninguém como ele. Fará falta aos cristãos e aos fieis de outras religiões. Um homem muito especial”, tuitou.
Billy Graham nasceu no dia 7 de novembro de 1918 e, além de câncer, sofria de mal de Parkinson. Faleceu em casa e era casado com Ruth Graham, com quem construiu uma família de 5 filhos, 19 netos e 28 bisnetos.
Ainda de acordo com a Associação Evangelística Billy Graham, o pastor foi o evangelista com a maior audiência de todos os tempos, atingindo o alcance de 77 milhões de pessoas em suas missas e 215 milhões de fiéis que acompanhavam, por televisão, o programa “Cruzadas por Cristo”.