Após o alvoroço que foi reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel e da transferência da embaixada americana para lá, em dezembro do ano passado, os Estados Unidos confirmaram nesta sexta-feira (23) a inauguração da embaixada.
O anúncio foi feito pelo Departamento de Estado dos EUA. A previsão para isso acontecer é no dia 14 de maio, o mesmo dia do aniversário de 70 anos da independência de Israel. “Estamos empolgados em dar esse passo histórico e aguardamos antecipadamente a abertura em maio”, comunicou a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert.
A mudança acontecerá pouco a pouco. A princípio, a embaixada ficará em um local que já é de administração dos Estados Unidos, somente em 2019 que um local permanente será aberto.
Essa transferência acontecerá mais cedo que o esperado, o vice-presidente estadunidense, Mike Pence, falou ao parlamento israelense que a mudança aconteceria até o final de 2019.
Os palestinos não aprovaram muito a ideia. O porta-voz do presidente palestino, Nabil Abu Rdainah, disse que “este é um passo inaceitável. Qualquer movimento unilateral não dará legitimidade a ninguém e será um obstáculo para qualquer esforço de criar a paz na região”.
“Eu dei minha palavra de que iria fazer isso. Eu fui atingido por mais países e mais pressão e mais pessoas ligando, me implorando: ‘Não faça isso. Não faça isso. Não faça isso’. Eu disse que temos que fazer isso. É a coisa certa a fazer. É o que é certo, temos que fazer. E eu fiz isso”, explicou o presidente do Estados Unidos, Donald Trump.
Uma onda de protestos e violência em decorrência dessa decisão iniciaram na Cisjordânia e em Gaza. A Assembleia Geral da ONU também criticou a mudança.