O Colégio Liceu Franco-Brasileiro, localizado no Rio de Janeiro, comunicou no mês passado que a instituição vai permitir que docentes e estudantes decidam sua identidade de gênero.
No conteúdo, o Colégio Franco-Brasileiro afirma ser necessário adotar o que se define por “neutralização de gênero gramatical”. Ainda de acordo com a direção pedagógica da escola, a medida é uma forma de combate ao “machismo e ao sexismo”. Segundo o comando da escola, o modelo atual, que simplesmente respeita as normas da língua portuguesa, afeta os estudantes que não se identificam com o “sistema binário de gênero”
Além de dar como exemplo que, internamente, “querides alunes” passa a ser considerado correto, a direção do colégio abriu a possibilidade de professores e alunos usarem expressões como “queridos alunos e queridas alunas”. De acordo com a instituição, a segunda alternativa se torna aceitável, pois evita a representação de todos os gêneros apenas por substantivo masculino.
A decisão do Colégio Franco-Brasileiro do Rio de Janeiro tem movimentado a internet. Usuários do Twitter classificam a medida como piada de mau gosto. Colunista da Revista Oeste, Guilherme Fiuza está entre os que analisaram a situação por meio da rede social. “Querides hipócrites: agora é preciso substituir também o nome da instituição para Franque Brasileire. Façam o seu trabalhe direite”, ironizou o jornalista, que viu seguidores cobrarem resolução por parte do Ministério da Educação (MEC).
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