Quem nunca errou com um amigo que atire a primeira pedra. Eu não sei se você é o tipo de pessoa que odeia errar, que perdoa os outros com mais facilidade do que a si mesmo. Se você é assim, é do tipo que detesta ver o outro triste por sua causa, detesta ser o pivô de uma briga por mais simples que ela seja, detesta até mesmo uma discussão.
Mas também detesta assumir que errou porque é mais difícil se perdoar, do que perdoar o amigo. “Quem se importa? Se fosse o fulano, a situação teria sido muito pior! Nem errei tanto assim! Poxa vida! Acho um exagero essa chateação fútil, por algo tão simples. Eu não quis ofender”.
Tenha apenas poucos minutos pra uma conversa interior e decida pedir perdão, mesmo se sentindo com a razão. É difícil, eu sei. Mas vamos lá! Melhor tentar se colocar no lugar do outro, pedir perdão, se perdoar (parte essa que a gente acha irrelevante, mas é de suma importância) e prometer que vai se controlar da próxima vez, que entende que precisa ser mais amável e menos implicante talvez.
Tente não se desgastar com amigos verdadeiros. Eu sei que amizades verdadeiras passam por provas de fogo, mas podem ficar trincadas por conta de atritos desnecessários. Se disponha a ser mais tolerante, paciente, mais compreensivo, sensível, amoroso e inteligente.
E lembre-se: “Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso”. (William Shaskespeare) E mais: Não importa o quão bom você seja, você também vai ferir alguém de vez em quando, e você precisa se perdoar por isso. (complemento meu).
Anne Norgann