A Câmara dos Deputados começou a discutir nesta terça-feira a reforma trabalhista.
O projeto define as situações nas quais acordos coletivos poderão se sobrepor à lei trabalhistas; expectativa é que o texto seja votado no plenário da Câmara ainda essa semana.
As perguntas são muitas, e uma delas é se realmente a favor ou contra os trabalhadores. Atualmente há cerca de 14,3 milhões de terceirizados no Brasil, de 790 mil empresas que ao ano lucram R$ 536 bilhões de reais.
A reforma trabalhista é uma divisão de prós e contras, e vem causando polêmicas. O presidente Michel Temer, sancionou dia 31 de março, o projeto de lei que regulamenta a tercerização. A reforma trabalhista trará os seguintes prós:
• Facilitar a geração de empregos;
• Redução dos custos para os empresários;
• Criar um marco regulatório para a terceirização;
• Com a terceirização da atividade-fim, mais micros e pequenas empresas vão poder ser contratadas para prestar serviços a grandes empresas;
• Maior qualificação profissional, já que os funcionários vêm de empresas especializadas, que fornecem capacitações.
O Deputado Silas Câmara votou a favor da reforma trabalhista. Em vídeo, Silas diz que a lei irá ajudar os trabalhadores e acredita que fará o país crescer, diante da crise.
Os maiores setores de terceirização possuem de 1 mil à milhões de funcionários. Os setores são o Telemarketing com 2,2 milhões, Refeições Coletivas com 200 mil, Limpeza e Conservação com 1,5 milhões, Serviços Especializados com 2,5 milhões e Segurança Privada com 700 mil.
Já os contras, a reforma trabalhista irá:
• Precarização das condições de trabalho;
• Facilidade para demitir funcionários;
• Segmento com maior número de acidentes de trabalho e de adoecimento profissional;
• Salários são 20% menores do que o de um empregado;
• Alta rotatividade.
O que vem preocupando os trabalhadores, é a facilidade de demitir funcionários. O país possui cerca de 13,5 milhões de desempregados. Caso a reforma seja aprovada, irá gerar mais empregos.
O número de desempregados irá crescer ou diminuir a partir do momento que a reforma entrar em vigor? Deve levar em consideração que o País ainda enfrenta as maiores crises econômicas da história.