Em vídeo José Melo reclama de ‘carapanãs’

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Durante uma audiência de custódia o ex-governador do Amazonas, José Melo, aparece em um vídeo diante da Justiça Federal no último dia 26 de dezembro de 2017, o mesmo afirmou antes de começar a depor que já não se alimentava direito e não dormia há cinco dias. O portal Amazonas Atual quem teve acesso ao material.
Ainda durante o vídeo, Melo fala sobre a saúde do ex-secretário Wilson Alecrim, que foi diagnosticado com câncer na próstata onde afirmou: “Ele está morrendo aos poucos sem ter direito de se tratar ali dentro”.

Questionado sobre as condições da cela onde ele se encontra no Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM-2) “muito carapanã, todos os dias tem que colocar Detefon para poder espantar e eu não é isso também ou a situação emocional em que me encontro, eu não conseguia dormir à noite, to há cinco dias sem dormir, durante o dia eu durmo pouco, mas eu acho que é por causa do Detefon que ardendo nos meus olhos “, afirmou o ex-governador, cassado e preso durante operação Maus Caminhos.

Entenda
O ex-governador José Melo foi cassado em maio de 2017, junto do seu vice Henrique Oliveira, pelo Tribunal Superior Eleitoral por compra de votos, na época a Corte Eleitoral também determinou as novas eleições para governo do Amazonas. Assumiu David Almeida e ainda no segundo semestre Amazonino Mendes foi eleito governador, onde deve até as próximas eleições, que neste caso é em 2018.
Em uma ação investigativa de desvio de verbas e fraudes em contratos envolvendo a área de saúde do Amazonas, Melo foi preso em dezembro de 2017 pela Operação Maus Caminhos, da Polícia Federal.

De acordo com a PF, a operação tem como objetivo investigar crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de capitais e formação de organização criminosa envolvendo o político. Policiais federais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão em Manaus e Rio Preto da Eva, na Região Metropolitana da capital.
De acordo com as investigações, as fraudes ocorreram em contratos para a gestão de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) pelo Instituto Novos Caminhos (INC). O grupo teria movimentado ao menos R$ 250 milhões.

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