O ator Beto Malvão, que interpretou o personagem “Eli” na novela bíblica Os Dez Mandamentos disse que usou de seu personagem para evangelizar as pessoas, inclusive nos sets de filmagens. Em entrevista para o programa De Tudo Um Pouco, ele contou sobre como Deus o ajudou a conseguir a vaga para a segunda temporada.
“Eu morei no Rio durante cinco anos. Fiz faculdade, fiz a escola de atores do Wolf Maia e fiz faculdade de cinema. Mas, sempre corri atrás desesperadamente para conseguir um papel na novela, porque todo ator quer um papel na novela. Enquanto eu estava na força do meu braço, eu não consegui nada”, disse ele.
“Um dia eu sonhei, comecei a sonhar com um personagem na novela eu como ato profético deixei meu cabelo e barba crescer”, lembrou.
“Tentei fazer a primeira temporada, não consegui. Tentei fazer o filme, não consegui. Aí quando chegou a segunda temporada eu disse: ‘Vou fazer essa novela’. Depois de dois meses eu fui chamado, recebi o e-mail da Record dizendo que eu deveria estar lá para fazer os testes. Graças a Deus deu certo, fiz a novela que eu sonhei. Sonhos são retratados no nosso futuro que Deus permite a gente ter acesso. Eu sonhei com isso”, disse o ator.
Testemunho
“Um diretor chegou para mim e disse: ‘Beto, eu vejo esse personagem em você, porque ele é um cara guerreiro, sonhador. É um cara muito família’. Então me identifiquei muito, foi um grande presente de Deus mesmo fazer esse personagem”, contou.
“Eu nunca entrei ali como qualquer ator na Record. Para mim tinha um peso diferente porque eu estou levando a Palavra por meio do meu trabalho. Exatamente isso que eu sempre pedi para Deus. ‘Deus eu gostaria de trabalhar com que eu faço para o reino’. Então, essa foi a forma que Ele me deu para estar levando a Palavra Dele através de um personagem e Deus tem aberto outras portas”, ressaltou Beto.
“O pessoal que sabe que eu sou cristão diz: ‘Que legal, você está fazendo uma coisa que você acredita’. Eu uso isso para testemunhar, para falar da Palavra de Deus. Eu usava o personagem para evangelizar as pessoas”, revelou.
“Lá o meio é um pouco complicado. Eu era o único Cristão ali e quando a gente estava gravando, eu ficava em espírito. É um peso totalmente diferente e os atores estão levando a Palavra, mas eles nem sabem disso. No último dia de gravação eu cheguei para o Guilherme, que fazia Moisés e disse que Deus usou Moisés naquela época para libertar aquele povo, e que Ele estava usando ele hoje para libertar uma geração. Muitas pessoas voltaram a ter fé em Deus através desse personagem”, salientou.