O renomado pastor Alejandro Bullón falou em entrevista que apesar de ter uma intimidade com Deus, estamos sujeitos a provações e a tribulações, como por exemplo, problemas na família. “Sou um ser humano. Por mais que tente fazer tudo certo, nem sempre sai assim”.
Na entrevista, Bullón revelou alguns fatos que ocorreram com seus filhos, a sua reação diante dos problemas com eles e nem todos souberam da história por completo.
“Pouca gente sabe disso… tenho quatro filhos. Eu os amo, sinto orgulho deles. Mas eles são de carne e osso. Falham, fazem coisas certas e erradas”, falou.
“Dois filhos meus tiveram sérios problemas. Escorregaram e se feriram muito. Foram removidos da igreja e aceitaram a disciplina”, acrescentou.
Bullón contou que quando o pecado de seus filhos veio à tona, ele recebeu uma carta – escrita por alguém que não teve o nome revelado – dizendo: “Eles [seus filhos] são a prova de que o seu Evangelho não funciona”.
“Em primeiro lugar, esse não é o meu Evangelho. É de Cristo e ele funciona, sim! Eu nunca preguei que quando você aceita a Cristo a sua vida será um mar de rosas e nunca vai cair. Tomara que não caia. Se você nunca soltar do braço de Cristo, não vai cair”, lembrou.
“Mas o que eu preguei é que: se por algum motivo da vida, você soltar do braço de Cristo e cair, não fique ali! Levante-se! Acredita em Cristo e siga em frente. Esse evangelho é uma realidade na vida dos meus filhos. Porque eles caíram e caíram feio, mas hoje estão restaurados e dentro da igreja”, disse o pastor.
Um de seus filhos acabou caindo em pecado, por manter relações sexuais antes do casamento e foi assim que Bullón ganhou seu primeiro neto.
“Eu digo que meu primeiro neto ‘entrou pela chaminé’, mas entrou diretamente no meu coração. Esse neto é uma das razões da minha vida nesta terra. Como eu o amo!”, contou.
O pastor disse que ama igualmente todos os seus netos, mas, em especial, o primeiro deles, que acabou marcando sua vida, por fazer parte da história de restauração de seu filho na igreja.
“Quando meu filho caiu e veio a mim chorando, eu pensei: ‘se não posso ser pastor para ele, serei para quem?”, concluiu.
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