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Elza Soares causa polêmica ao lançar álbum chamado “Deus é Mulher”

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A cantora Elza Soares, de 87 anos, causou polêmica com o nome do seu último álbum, intitulado “Deus é mulher”, lançado na última sexta-feira (18).

Sucessor do álbum A mulher do Fim do Mundo, ‘Deus é mulher’ traz uma linguagem mais político do que nunca, segundo o site Brasil 247. Elza é viúva do ex-jogador de futebol Garrincha e é considerada uma das artistas mais talentosas do Brasil, conhecida por sua luta contra o racismo e contra a violência contra a mulher, como as canções “A carne mais barata do mercado é a carne negra” e “Maria de Vila Matilde”, onde incentiva as mulheres a denunciarem a violência doméstica.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Elza falou sobre os temas abordados nos álbuns. “Não me calo nunca e me arrependerei jamais. Me calar como? Sou a cara dessa nação, sou a cara desse país, por que vou me calar? Não tenho culpa de ter nascido aqui”, afirma.

Ainda durante a entrevista, a cantora carioca explicou um pouco sobre a razão de ter escolhido um tema tão polêmico. “Me assustava muito a vida de cristo, aquele homem coitado, carregando aquela imensidão de gente, pedindo misericórdia, se arrastando. Me via quase como isso, me arrastando, carregando água, parindo filho quando menina, naquela pobreza, vendo minha mãe sofrendo com as trouxas de roupa na cabeça, negra, subindo ladeiras com latas. Deus tem de ser mulher e mãe”, relatou.

Além do título, o novo álbum também causou polêmica com a canção “Exum nas escolas”, onde Elza defende a inclusão do ensino de religiões-afro nas escolas brasileiras. Produzido por Guilherme Kastrup, Romulo  Fróes, Kiko Dinucci, Marcelo Cabral e Rodrigo Campos, o álbum possui participações femininas e está disponível em todas as plataformas virtuais.

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