Hoje, a partir das 17h, a alameda das Bandeiras, em Brasília, será tomada por movimentos sociais e indígenas. O ato também marcará o super pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), protocolado por partidos e entidades de oposição.
De acordo com o líder do PT na Câmara, deputado Bohn Gass (PT-RS), em um só documento foram unificados os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados à Câmara dos Deputados.
“Faremos um ato conjunto com todos os partidos, organizações, lideranças e entidades que fizeram os pedidos de impeachment para a unificação de todos eles em um ‘super’ pedido de impeachment”, falou o deputado.
O documento elenca, segundo os organizadores do ato, os crimes cometidos por Bolsonaro desde o dia 1º de janeiro de 2019, data em que foi empossado.
Para Raimundo Bonfim, da coordenação da Central dos Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular, duas das entidades que assinam o documento, o peso político desse pedido é maior porque contém a pressão da sociedade, já vista nos dois grandes atos pelo impeachment do presidente, nos dias 29 de maio, o #29M, e 19 de junho, o #19J.
“Aí tem dois elementos. Um, porque trata-se de um pedido unificado a parte das várias iniciativas. Tanto dos partidos políticos quanto dos movimentos e das frentes. Isso tem uma simbologia muito forte. Segundo: é o pedido das ruas, porque é construído e será apresentado a partir das mobilizações de 29 e maio e 19 de junho. Portanto, ele é um pedido que vem com a força muito grande das mobilizações de rua”, disse Bonfim.
Fonte: Real Time 1