Duas mulheres são detidas por orar em frente a clínica de aborto em Nova York

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Duas mulheres foram algemadas pela polícia do lado de fora de uma clínica de aborto em Nova York. A ação tem sido chamada de “duplo padrão”, já que os protestos pela morte de George Floyd reuniram multidões nas ruas dos Estados Unidos.

Bevelyn Beatty e Edmee Chavannes, do Ministério Well, foram algemadas em 30 de maio na calçada do Planned Parenthood Center em Manhattan por violar as diretrizes de distanciamento social decretadas pelo prefeito de Nova York, Bill de Blasio.

“Esta é uma declaração clara de seu viés. Agora é flagrante”, disse Beatty à Fox News, mencionando os protestos com milhares de pessoas pela morte de Floyd. “[De Blasio] é realmente tendencioso contra os cristãos, contra os militantes pró-vida”.

A polícia disse à Fox News que não havia registros de prisão para as duas mulheres, mas um vídeo publicado nas redes sociais mostra as duas sendo algemadas e levadas para dentro de um veículo da polícia de Nova York.

“Somos mulheres negras, mas não apoiamos o Black Lives Matter, porque ele está de mãos dadas com a Planned Parenthood, que mata bebês afro-americanos”, disse Beatty à Fox News. “Eles são hipócritas, e acredito que todas as vidas são importantes, porque Deus as criou. Existem milhares de George Floyds que morrem todos os dias no ventre de sua mãe. É tão injusto quanto a morte nas mãos daquele policial”.

A acusação de protesto ilegal foi chamada por Beatty de “irônica”. Ela ainda afirma que que Blasio e o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, têm promovido uma agenda que não se preocupa em salvar vidas.

“As igrejas estão fechadas na cidade de Nova York, mas este lugar está aberto?”, questionou Chavannes à polícia, momentos antes de ser algemada, segundo mostra o vídeo.

Beatty expressou preocupação de que, enquanto ela está sendo presa por defender a vida de bebês e mulheres, os saqueadores estão saindo ilesos durante os protestos. Ela acredita que a Igreja precisa “acordar” e perceber que o aborto é “uma questão bíblica”, e é necessário se posicionar pela vida.

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