Alguns parceiros missionários recentemente me relataram algo muito honroso de ser divulgado, algo sobre o poder de coisas simples. Muitas vezes relacionamos simplicidade com importância, mas na maioria das vezes são justamente o contrário, gestos simples, pequenos e até mesmo desvalorizados.
Habitualmente são aqueles que mais efetivam a missão mais extraordinária da vida: AMAR O PROXIMO.
O drama dos refugiados fugindo de guerras e da miséria já é conhecido do grande público há pelo menos três anos, quando hordas deles começaram a migrar para países da Europa vindos principalmente da África e do Oriente Médio via Mar Mediterrâneo. Os missionários da Junta de Missões Mundiais, no Velho Continente têm tido contato com algumas dessas pessoas, como aconteceu na Itália e mais recentemente em Portugal, com o casal Alcir e Ana Claudia Souza.
“Em vez de levar o material a eles, criamos na igreja um espaço confortável para que pudessem buscar o que precisassem”, conta Ana Claudia. “Naquela tarde, três mulheres refugiadas sírias e mais duas crianças estiveram conosco. Com aquela ação, estaríamos abençoando suas vidas, mas também fomos ricamente abençoados, pois vimos de perto o exemplo de superação daquelas mulheres. Vidas tão sofridas demonstrando tanta gratidão pelas doações e carinho recebido”, destaca a missionária. Alcir conta que essa ação foi uma bênção para as famílias refugiadas, a quem os missionários têm buscado continuar a servir, pois “a vida humana está em primeiro lugar”.
“É um trabalho paciente e cauteloso”, diz Alcir. “Em breve esperamos divulgar uma nova dinâmica de ajuda humanitária e espiritual ligada ao nosso ministério”, completa.
“Cada abraço, sorriso e palavra que recebemos das refugiadas naquela tarde ficaram registrados em nossos corações e nos impelem a fazer muito mais, a fim de que elas sintam o amor de Cristo em nós”, afirma Ana Claudia. Os missionários finalizam agradecendo a Deus pelo contato positivo com as refugiadas sírias, bem como pelas mulheres portuguesas que estão sendo alcançadas através do artesanato e trabalho na Missão da Alta de Lisboa. Gestos simples, mas de impacto indizível na vida desse povo e na nossa também.
“Peça para que o Senhor nos dê criatividade no trabalho com as mulheres portuguesas e refugiadas, além de saúde física, emocional e espiritual da nossa família”, conclui Ana Claudia. Que Deus abençoe esses missionários que dedicam suas vidas em favor de outras tantas.

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