Continuando a nossa série de entrevistas com líderes e pastores de diversas denominações para entender o momento que estamos vivendo, como a igreja deve se portar e o que Deus está dizendo ao mundo, conversamos com o pastor Marcelo Cruz.
Cruz é casado com Andréa Ferreira Cruz e pai de Arthur e Vitório. É vice-presidente da Igreja Evangélica A Verdade Que Liberta e lidera a igreja na cidade de Tubarão (SC).
Para o pastor, “é um tempo de fortalecimento espiritual”. Ele afirma que a igreja está “olhando para dentro de si”, e que as pessoas e famílias estão fazendo uma reavaliação de suas condições espirituais.
Cruz acredita que a igreja precisa “- antes de olhar para fora – olhar para dentro e apurar seu estado espiritual”. “Fazer um ‘double check’, repensando e validando suas disciplinas espirituais”, enfatiza.
Sobre o papel da igreja, ele cita que se deve “cooperar com o enfrentamento da pandemia, sem querer espiritualizar tudo”. O pastor não minimiza o fator espiritual, mas pede cuidado com posturas erradas no trato das coisas naturais.
“É preciso convergir”, diz. “A igreja precisa ser uma aliada das autoridades no enfrentamento da pandemia” e ser a primeira a “cooperar com decretos, sem fazer leituras partidárias”.
Também fala sobre a importância de ajudar pessoas mais vulneráveis e dos grupos de risco, citando que em seu ministério, pessoas com mais de 60 anos foram contactadas para saber como estavam e se precisavam de alguma ajuda.
O que podemos aprender?
“Lideranças estão sendo esticadas”, afirma. O líder da AV Tubarão diz que é preciso se reinventar neste tempo.
Para ele, a pandemia tem evidenciado que “não existe uma única forma, nem método de ser igreja”. “O que é contemporâneo hoje, amanhã se torna obsoleto”, explica.
Ele diz que a crise “pegou muitos líderes de surpresa” e que esse é um tempo de unidade. Não necessariamente unidade de modelo, “mas de lideranças e propósitos”.
“Nós temos que aprender que mais importante que erguer uma bandeira denominacional, é erguer a bandeira do Senhor Jesus”, complementa.
“Não podemos mais perder tempo com uma vida que gira em torno da minha comunidade local. Temos que ter uma convergência de unidade”, enfatiza.
Ele pondera que algumas igrejas precisam abrir mão de suas opiniões, dogmas e modelos para focar “naquilo que nos une”.
Continuando a nossa série de entrevistas com líderes e pastores de diversas denominações para entender o momento que estamos vivendo, como a igreja deve se portar e o que Deus está dizendo ao mundo, conversamos com o pastor Marcelo Cruz.
Cruz é casado com Andréa Ferreira Cruz e pai de Arthur e Vitório. É vice-presidente da Igreja Evangélica A Verdade Que Liberta e lidera a igreja na cidade de Tubarão (SC).
Para o pastor, “é um tempo de fortalecimento espiritual”. Ele afirma que a igreja está “olhando para dentro de si”, e que as pessoas e famílias estão fazendo uma reavaliação de suas condições espirituais.
Cruz acredita que a igreja precisa “- antes de olhar para fora – olhar para dentro e apurar seu estado espiritual”. “Fazer um ‘double check’, repensando e validando suas disciplinas espirituais”, enfatiza.
Sobre o papel da igreja, ele cita que se deve “cooperar com o enfrentamento da pandemia, sem querer espiritualizar tudo”. O pastor não minimiza o fator espiritual, mas pede cuidado com posturas erradas no trato das coisas naturais.
“É preciso convergir”, diz. “A igreja precisa ser uma aliada das autoridades no enfrentamento da pandemia” e ser a primeira a “cooperar com decretos, sem fazer leituras partidárias”.
Também fala sobre a importância de ajudar pessoas mais vulneráveis e dos grupos de risco, citando que em seu ministério, pessoas com mais de 60 anos foram contactadas para saber como estavam e se precisavam de alguma ajuda.
O que podemos aprender?
“Lideranças estão sendo esticadas”, afirma. O líder da AV Tubarão diz que é preciso se reinventar neste tempo.
Para ele, a pandemia tem evidenciado que “não existe uma única forma, nem método de ser igreja”. “O que é contemporâneo hoje, amanhã se torna obsoleto”, explica.
Ele diz que a crise “pegou muitos líderes de surpresa” e que esse é um tempo de unidade. Não necessariamente unidade de modelo, “mas de lideranças e propósitos”.
“Nós temos que aprender que mais importante que erguer uma bandeira denominacional, é erguer a bandeira do Senhor Jesus”, complementa.
“Não podemos mais perder tempo com uma vida que gira em torno da minha comunidade local. Temos que ter uma convergência de unidade”, enfatiza.
Ele pondera que algumas igrejas precisam abrir mão de suas opiniões, dogmas e modelos para focar “naquilo que nos une”.
O pastor ensina que a igreja não deve ter uma visão humanista e natural ou até reducionista da pandemia, mas deve “fazer uma leitura espiritual de tudo que está ‘oculto’”.
“O mundo espiritual é muito mais real que o mundo natural”, lembra. “Nós estamos sim numa guerra cultural, ideológica, não podemos fechar nossos olhos para isso… mas precisamos aguçar nossos sentidos para discernir a batalha espiritual”, completa.
O que se modificará?
“Quase tudo”, afirma. “Não só a igreja não será mais a mesma, como o mundo, as famílias e os negócios”, complementa.
Cruz diz que é preciso “otimizar o tempo com o que de fato importa”, e, acabar com as distrações de uma agenda de entretenimento “será fundamental”.
O pastor ensina que “o que fizemos até agora, nos trouxe até aqui”, portanto, será preciso utilizar formas e métodos diferentes para não ficar “parado no tempo”. Por isso, é preciso “colocar em xeque o jeito que se fazia igreja”.
“O que se fez em 50 anos, nós levaremos apenas dez para alcançar a mesma proporção”, acredita. Salienta, contudo, que não é preciso sair da pandemia com uma corrida desenfreada, mas é necessário ter o que ele chama de “espera inteligente”, ou seja, “ouvir o Espírito Santo sobre o passo da vez”.