O Amazonas contabilizou, no último ano, prejuízos superiores a R$329,4 milhões decorrentes de desastres naturais e por conta da pandemia da Covid-19. Do total contabilizado, a maior parcela, correspondente a 48% (R$160 milhões) foi de perdas na área da educação. Os números foram divulgados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Conforme o levantamento, o segundo setor mais prejudicado economicamente em 2020, foi o da indústria com perdas de R$100 milhões, o que correspondeu a 30,3% do total de prejuízos.
O terceiro segmento mais afetado pelos desastres foi o da agricultura. O setor amargou perdas de R$67,4 milhões, correspondendo a 20,4% do total.
Segundo a CNM, no último ano foram registrados 76 decretos estaduais motivados por situação de emergência decorrentes de desastres como: Covid-19, inundações, tempestades, estiagem e erosões. Conforme a confederação, 5.213.981 pessoas foram afetadas pelos desastres, no último ano.
No documento, a confederação reconhece que o Amazonas apresenta características diferentes das demais regiões do país por conta da dificuldade de acesso aos municípios e cita, ainda, que a maioria dos amazonenses depende da defesa civil estadual para atendimento às ações.
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Texto: Priscila Caldas