Demissões de colaboradores e perda de apoio marcam a volta de Luiz Gastão à presidência da Fecomércio

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Após romper com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), Luiz Gastão Bittencourt retornou à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE) aconteceu em 12 de maio deste ano e vem adotando métodos ditatoriais de trabalho, rompendo com o vice, Mauricio Filizola, e demitindo antigos colaboradores. Está tomando decisões contra o Sesc e o Senac e perdendo o apoio de todos os 34 sindicatos associados.

Com a volta de Gastão, Maurício Filizola deixou o cargo de presidente que ocupava interinamente para reassumir a 1ª vice-presidência. Enquanto chefiava a Fecomércio, Filizola conduziu as negociações de retomada das atividades na pandemia e destaca isso na carta aberta.

A apresentação de um novo organograma para o Sistema, sem debate com as diretorias e com o conselho de representantes, demissões injustificadas de funcionários com vários anos de casa e decisões tomadas para o Sesc e Senac de forma unilateral também foram determinantes para o rompimento. “A questão não foi desencadeada por nenhum membro da diretoria e por nenhum dos presidentes dos 34 sindicados da nossa base”, declara Filizola.
Vale lembrar que Luiz Gastão tem um extenso histórico de confrontos, lobbies e indícios de má administração nas empresas Auxílio e Umanizzare, que administraram os presídios do Amazonas durante as duas maiores rebeliões registradas em complexos penitenciários de Manaus, em 2017, e que ocasionou na morte de 56 presidiários.

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