Milhares de Cubanos passam a frequentar as igrejas metodistas, batistas, presbiterianas e pentecostais, além de comunidades apostólicas. O governo de Cuba para tentar impedir toma decisões drásticas como, a destruição de templos, proibição de pregação, perseguição e prisão de pastores e até tortura. “Quer saber? Não importa que eles derrubem, a perseguição é boa para a Igreja, pois nos fortalece” disse Bernardo de Quesada, um dos pastores que teve o templo destruído.
O pastor Joel Ortega Dopico, presidente do Conselho Igrejas de Cuba (CIC), disse em uma entrevista à rede ABC que “Há um avivamento nestas igrejas, nas diversas denominações no país e todas estão crescendo, não só no número de membros, mas na capacidade de sua liderança e ação social”. A apesar de o governo ter destruído os templos, os fiéis seguem com a igreja nos quintais de casa e ao ar livre.
A religião de Cuba trata-se da prática de Santeria, no qual é apoiada pelo o governo, mas a maioria da população não a pratica mais. Apesar das perseguições, observadores dizem que 60% dos 11 milhões de cubanos sejam batizados na Igreja Católica e apenas 10% frequentam as missas. “As autoridades cubanas compreenderam a necessidade de nossa presença. O diálogo com o governo ainda continua, mesmo que nem sempre concordemos”, disse Dorilin Tito, pastor da Igreja Batista.