Uma varredura feita pelas Forças Armadas em 13 presídios de cinco estados brasileiros mostrou que os detentos, tem acesso direto a mais de 4.000 armas brancas (estacas, tesouras, facas e etc), que foram encontradas em posses dos presos.
O complexo que lidera a lista de unidades com o maior número de armas, é o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no local onde 56 presos foram executados em massacre no começo do ano, foram encontradas 621 armas de fabricação caseira, o que equivale a 14,8% de todo material apreendido.
Os militares apontaram como principais problemas do sistema e facilitadores da entrada de armas, a falta de bloqueadores para celulares e a péssima estrutura do presídio, além de contato entre presos do fechado com o semi-aberto, sem contar, a falta de agentes penitenciários.
O gasto que os cofres públicos terão, por conta de toda essa revista que contou com cerca de 4.602 militares é de R$ 10, 1 milhões de reais.